sexta-feira, 11 de maio de 2012

Comemorações



No Brasil

O Dia da Pátria é marcado por desfiles patrióticos na maioria das cidades brasileiras. O mais famoso deles ocorre em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, sob a presença do Presidente da República. Cerca de 30 mil pessoas assistem ao evento, que custa cerca de um milhão de reais. Desfiles similares ocorrem em todas as capitais estaduais, sob a presença dos respectivos governadores, e em várias cidades em todo o país.
No exterior
Desfile em 2007 no Sambódromo do Anhembi, emSão Paulo.
Em Nova Iorque, o evento Brazilian Day ocorre todos os anos em 7 de setembro para celebrar o Dia da Pátria. O ponto central do evento é um show que já contou com a participação de diversos artistas famosos, tais como Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Chitãozinho & Xororó, Skank, Sandy & Junior, Cláudia Leittee Banda Calypso. Em 2008, o evento reuniu cerca de um milhão e meio de espectadores, de acordo com estimativas da polícia local. A Rede Globo patrocina o evento e o transmite ao vivo para o Brasil e mais de 115 países através da Globo Internacional. Em 2009, o Brazilian Day se expandiu para outras cidades, como Toronto, Tóquio, Londres e Luanda.

Eventos similares ocorrem em Deerfield Beach, Flórida, San Diego e Los Angeles, Califórnia.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Historia resumida da Independencia Do Brasil.


Em 7 de setembro de 1822 foi declarada a Independência do Brasil, com o Grito do Ipiranga proclamado por Dom Pedro às margens do riacho Ipiranga.
O caminho para a independência do Brasil foi se estabelecendo com o “Fico” de D. Pedro em 9 de janeiro de 1822, quando contrariou ordens da Corte Portuguesa de voltar para Portugal devido à inquietação do povo que queria que ele ficasse no Brasil e até elaborou uma representação com coleta de assinaturas pedindo sua permanência, além de forte participação de José Bonifácio. Neste dia, D. Pedro, em resposta aos pedidos do povo, decidiu não obedecer às ordens portuguesas e disse a famosa frase: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto. Diga ao povo que fico!” Este dia ficou conhecido como Dia do Fico.

 Em 7 de setembro, às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro, após receber uma carta de seu pai ordenando que voltasse para Portugal e outras duas, uma de José Bonifácio que o aconselhava a romper com Portugal e outra de sua esposa Maria Leopoldina de Áustria apoiando a decisão de José Bonifácio, devido às circunstâncias, pronunciou a frase: “Independência ou Morte!”. Assim o laço de união política com Portugal foi rompido dando a Independência do Brasil.
Em 12 de outubro de 1822, D. Pedro recebeu o título de Imperador D. Pedro I, sendo coroado em dezembro.

Fotos 7 de setembro

                         


                       


                           

                                                 









Primeiro e segundo Reinado.

Primeiro reinado


Simplício de SáRetrato de Dom Pedro I, c. 1826. Museu Imperial.
Após a declaração da independência, o Brasil foi governado por Dom Pedro I até o ano de 1831, período chamado de Primeiro Reinado, quando abdicou em favor de seu filho, Dom Pedro II, então com cinco anos de idade.
Logo após a independência, e terminadas as lutas nas províncias contra a resistência portuguesa, foi necessário iniciar os trabalhos da Assembléia Constituinte. Esta havia sido convocada antes mesmo da separação, em julho de 1822; foi instalada, entretanto, somente em maio de 1823. Logo se tornou claro que a Assembléia iria votar uma constituição restringindo os poderes imperiais (apesar da idéia centralizadora encampada por José Bonifácio e seu irmão Antônio Carlos de Andrada e Silva). Porém, antes que ela fosse aprovada, as tropas do exército cercaram o prédio da Assembléia, e por ordens do imperador a mesma foi dissolvida, devendo a constituição ser elaborada por juristas da confiança de Dom Pedro I. Foi então outorgada a constituição de 1824, que trazia uma inovação: o Poder Moderador. Através dele, o imperador poderia fiscalizar os outros três poderes.
Surgiram diversas críticas ao autoritarismo imperial, e uma revolta importante aconteceu no Nordeste: a Confederação do Equador. Foi debelada, mas Dom Pedro I saiu muito desgastado do episódio. Outro grande desgaste do Imperador foi por o Brasil na Guerra da Cisplatina, onde o país não manteve o controle sobre a então região de Cisplatina (hoje,Uruguai). Também apareciam os primeiros focos de descontentamento no Rio Grande do Sul, com os farroupilhas.

Pedro AméricoO Grito do Ipiranga, 1888.Museu Paulista.
Em 1831 o imperador decidiu visitar as províncias, numa última tentativa de estabelecer a paz interna. A viagem deveria começar por Minas Gerais; mas ali o imperador encontrou uma recepção fria, pois acabara de ser assassinado Líbero Badaró, um importante jornalista de oposição. Ao voltar para o Rio de Janeiro, Dom Pedro deveria ser homenageado pelos portugueses, que preparavam-lhe uma festa de apoio; mas os brasileiros, discordando da festa, entraram em conflito com os portugueses, no episódio conhecido como Noite das Garrafadas.
Dom Pedro tentou mais uma medida: nomeou um gabinete de ministros com suporte popular. Mas desentendeu-se com os ministros e logo depois demitiu o gabinete, substituindo-o por outro bastante impopular. Frente a uma manifestação popular que recebeu o apoio do exército,não teve muita escolha, assim criou o quinto poder. Mas não deu certo a idéia, e não restou nada ao imperador a não ser a renúncia, no dia 7 de abril de 1831.

Período regencial

Durante o período de 1831 a 1840, o Brasil foi governado por diversos regentes, encarregados de administrar o país enquanto o herdeiro do trono, D. Pedro II, ainda era menor.[3] A princípio a regência era trina, ou seja, três governantes eram responsáveis pela política brasileira, no entanto com o ato adicional de 1834, que, além de dar mais autonomia para as províncias, substituiu o caráter tríplice da regência por um governo mais centralizador.
O primeiro regente foi o Padre Diogo Antônio Feijó , que notabilizou-se por ser um governo de inspirações liberais, porém, devido às pressões políticas e sociais, teve que renunciar.[43] O governo de caráter liberal caiu para dar lugar ao do conservador Araújo Lima, que centralizou o poder em suas mãos, sendo atacado veementemente pelos liberais, que só tomaram o poder devido ao golpe da maioridade. Destacam-se neste período a instabilidade política e a atuação do tutor José Bonifácio, que garantiu o trono para D. Pedro II.
Teve início neste período a Revolução Farroupilha, em que os gaúchos revoltaram-se contra a política interna do Império, e declararam aRepública Piratini. Também neste período ocorreram a Cabanada, de Alagoas e Pernambuco; a Cabanagem, do Pará; a revolta dos Malêse a Sabinada, na Bahia; e a Balaiada, no Maranhão.

Segundo reinado


Dom Pedro II.
Segundo Reinado teve início com o Golpe da Maioridade (1840), que elevou D. Pedro II ao trono, antes dos 18 anos, com 15 anos. A economia, que teve como base principal a agricultura – tornando-se o café o principal produto exportador do Brasil durante o reinado de Pedro II, em substituição à cana-de-açúcar –, apresentou uma expansão de 900%.[44] A falta de mão-de-obra, na época chamada de "falta de braços para a lavoura", em conseqüência da libertação dos escravos foi solucionada com a atração de centenas de milhares de imigrantes, em sua maioria italianosportugueses[45] e alemães.[4] O que fez o país desenvolver uma base industrial e começar a expandir-se para o interior.
Nesse período, foi construída uma ampla rede ferroviária, sendo o Brasil o segundo país latino-americano a implantar este tipo de transporte, e, durante a Guerra do Paraguai, foi possuidor da quarta maior marinha de guerra do mundo.[46] A mão-de-obra escrava, por pressão interna de oligarquias paulistas, mineiras e fluminenses, manteve-se vigente até o ano de 1888, quando caiu na ilegalidade pela Lei Áurea. Entretanto, havia-se encetado um gradual processo de decadência em 1850, ano do fim do tráfico negreiro, por pressão da Inglaterra, além de que o Imperador era contra a escravidão, pela opção dos produtores de café paulistas que preferiam a mão de obra assalariada dos imigrantes europeus, pela malária que dizimou a população escrava naquela época e pela guerra do Paraguai quando os negros que dela participaram foram alforriados.
A partir de 1870, assistiu-se ao crescimento dos movimentos republicanos no Brasil. Em 1889, um golpe militar tirou o cargo de primeiro-ministro do visconde de Ouro Preto, e, por incentivo de republicanos como Benjamin Constant Botelho Magalhães, o Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República e enviou ao exílio a Família Imperial. Diversos fatores contribuíram para a queda da Monarquia, dentre os quais: a insatisfação da elite agrária com a abolição da escravatura sem que os proprietários rurais fossem indenizados pelos prejuízos sofridos, o descontentamento dos cafeicultores do Oeste Paulista que se tornaram adeptos do Partido Republicano Paulista e da abolição pois usavam apenas mão de obra européia dos imigrantes, e perdendo apoio dos militares, especialmente do exército que se sentiam desprestigiados entendendo que o imperador preferia a marinha do Brasil e que almejavam mais poder, e as interferências do Imperador em assuntos da Igreja.
Não houve nenhuma participação popular na proclamação da República do Brasil. O que ocorreu, tecnicamente foi um golpe militar. O povo brasileiro apoiava o Imperador. O correspondente do jornal "Diário Popular", de São Paulo, Aristides Lobo, escreveu na edição de 18 de novembro daquele jornal, sobre a derrubada do império, a frase histórica:
Cquote1.svgPor ora, a cor do governo é puramente militar e deverá ser assim. O fato foi deles, deles só porque a colaboração do elemento civil foi quase nula. O povo assistiu àquilo tudo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram seriamente estar vendo uma parada!Cquote2.svg

Para poupar conflitos, não houve violência e a Família Imperial pôde exilar-se na Europa em segurança.[
D. Pedro II assinou sua renúncia com a mesma assinatura de seu pai ao abdicar em 1831: Pedro de Alcântara.
O período pode ser divido em três etapas principais:
  • a chamada fase de consolidação, que se estende de 1840 a 1850. As lutas internas são pacificadas, o café inicia a sua expansão, a tarifa Alves Branco permite a Era Mauá.
  • o chamado apogeu do Império, um período marcado por grande estabilidade política, quando de 1849 até 1889 não aconteceu no Brasil nenhuma revolução, algo inédito no mundo: 50 anos de paz interna em um país, permitida pelo sistema parlamentarista,(oparlamentarismo às avessas) e pela política de troca de favores. Em termos de Relações Internacionais, o período é marcado pelaQuestão Christie e pela Guerra do Paraguai.
  • o chamado declínio do Império, marcado pela Questão Militar, pela Questão Religiosa, pelas lutas abolicionistas e pelo movimento republicano, que conduzem ao fim do regime monárquico.

Hino Nacional Brasileiro Letra do Hino Nacional, História do Hino, vocabulário, significados, criação e autores, cerimônias no momento do hino nacional


História e Informações 
A letra do hino nacional do Brasil foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada (1870 – 1927) e a música é de Francisco Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1 de setembro de 1971, através da lei nº 5700.
Existe uma série de regras que devem ser seguidas no momento da execução do hino. Deve ser executado em continência à Bandeira Nacional, ao presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional. É executado em determinadas situações, entre elas: cerimônias religiosas de cunho patriótico, sessões cívicas e eventos esportivos internacionais.  
Letra do Hino Nacional Brasileiro
I
OUVIRAM DO IPIRANGA AS MARGENS PLÁCIDAS
DE UM POVO HERÓICO O BRADO RETUMBANTE,
E O SOL DA LIBERDADE, EM RAIOS FÚLGIDOS,,
BRILHOU NO CÉU DA PÁTRIA NESSE INSTANTE.
SE O PENHOR DESSA IGUALDADE
CONSEGUIMOS CONQUISTAR COM BRAÇO FORTE,
EM TEU SEIO, Ó LIBERDADE,
DESAFIA O NOSSO PEITO A PRÓPRIA MORTE!

Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!

BRASIL, UM SONHO INTENSO, UM RAIO VÍVIDO
DE AMOR E DE ESPERANÇA À TERRA DESCE,
SE EM TEU FORMOSO CÉU, RISONHO E LÍMPIDO,
A IMAGEM DO CRUZEIRO RESPLANDECE.
GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA,
ÉS BELO, ÉS FORTE, IMPÁVIDO COLOSSO,
E O TEU FUTURO ESPELHA ESSA GRANDEZA.

TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU,BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!

II
DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO,
AO SOM DO MAR E À LUZ DO CÉU PROFUNDO,
FULGURAS, Ó BRASIL, FLORÃO DA AMÉRICA,
ILUMINADO AO SOL DO NOVO MUNDO!
DO QUE A TERRA MAIS GARRIDA,
TEUS RISONHOS, LINDOS CAMPOS TÊM MAIS FLORES;
"NOSSOS BOSQUES TEM MAIS VIDA,"
"NOSSA VIDA" NO TEU SEIO "MAIS AMORES".

Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!.

BRASIL, DE AMOR ETERNO SEJA SÍMBOLO
O LÁBARO QUE OSTENTAS ESTRELADO,
E DIGA O VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA
-PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.
MAS, SE ERGUES DA JUSTIÇA A CLAVA FORTE,
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA,
NEM TEME, QUEM TE ADORA, A PRÓPRIA MORTE.

TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU, BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!
Vocabulário (Glossário)

Plácidas: calmas, tranqüilas
Ipiranga: Rio onde às margens D.PedroI proclamou a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822
Brado: Grito
Retumbante: som que se espalha com barulho
Fúlgido: que brilha, cintilante
Penhor: garantia
Idolatrada: Cultuada, amada
Vívido: intenso
Formoso: lindo, belo
Límpido: puro, que não está poluído
Cruzeiro: Constelação (estrelas) do Cruzeiro do Sul
Resplandece: que brilha, iluminidada
Impávido: corajoso
Colosso: grande
Espelha: reflete
Gentil: Generoso, acolhedor
Fulguras: Brilhas, desponta com importância
Florão: flor de ouro
Garrida: Florida, enfeitada com flores
Idolatrada: Cultivada, amada acima de tudo
Lábaro: bandeira
Ostentas: Mostras com orgulho
Flâmula: Bandeira
Clava: arma primitiva de guerra, tacape

Curiosidades da Independencia .


Curiosidade:
O nome completo de D. Pedro I era: Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.

“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo heróico o brado retumbante”. Se ela fosse escrita da forma direta seria assim: “As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico”.

Outro símbolo nacional é a bandeira. A bandeira do Brasil é composta por quatro cores. O verde representa as matas, o amarelo o ouro (as riquezas nacionais) e o branco a paz. Já o círculo azul simboliza o céu do Rio de Janeiro, com a constelação Cruzeiro do Sul.

Hino da Independência do Brasil


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Hino da Independência do Brasil - 7 de setembro


Filmes sobre a Independência do Brasil


Independência ou Morte Ano: 1972
Direção: Carlos Coimbra
Gênero: histórico / drama
Duração: 108 minutos
Elenco (atores principais): Tarcisio Meira, Glora Menezes, Anselmo Duarte, Kate Hansen
Resumo: O tema principal do filme é o processo histórico da Independência do Brasil. Apresenta uma visão heróica e nacionalista do evento. Foi   feito em comemoração aos 150 anos da Independência do Brasil.
 Carlota Joaquina, Princesa do Brazil
Ano: 1995
Direção: Carla Camurati
Gênero: histórico / comédia
Duração: 100 minutos
Elenco (atores principais): Marieta Severo, Marco Nanini, Beth Goulart, Marcos Palmeita, Maria Fernanda
Resumo: O filme aborda a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil em 1808. Ótima referência para entender o Brasil no começo do século XIX e as raízes do processo de independência do nosso país.